quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Fontes de Inspiração


Existem muitos sites para buscar referências e novidades sobre a área criativa. Um dos que que mais gosto é o CreativeBloq. Ele faz parte do Future plc, um grupo de mídia internacional e muito forte na área de publicações digitais. Suas publicações na área criativa são Net, ImagineFx, Computer Arts e 3D World. E você, em quais sites você busca referências?

domingo, 17 de abril de 2016

O Quarto Poder não politiza

Segundo Peter Wollen, um filme político é aquele que comenta sobre a própria feitura do meio de comunicação, tratando da função metalingüistica:
Geralmente entende-se que fazer cinema político significa fazer filmes com uma mensagem que é transmitida do modo mais eficaz possível ao telespectador (...) mas um filme político é aquele que leva as pessoas a fazer perguntas, considerar questões, questionar pressupostos estabelecidos sobre o próprio cinema, seu papel enquanto indústria de entretenimento. O cinema político se relaciona com a forma assim como o conteúdo, com os meios assim como com os fins.”1
Nosso objetivo aqui é demonstrar que o fato de um filme colocar em cheque determinado meio de comunicação não significa necessariamente que a referida produção cinematográfica seja uma que “leva as pessoas a fazer perguntas, considerar questões, questionar pressupostos estabelecidos”. Ou seja, conduz o telespectador a desenvolver uma visão crítica com relação ao tema colocado.
Para isso, escolhemos o longa metragem O Quarto Poder (Mad City,EUA,1997; dir.: Costas-Gravas) que trata do sensacionalismo na imprensa e do grande poder que está detém como órgão formador de opinião. Na trama, Max Brocket (Dustin Hoffman) é um jornalista veterano que já esteve no topo. O repórter vai fazer uma simples matéria sobre um museu com problemas financeiros, quando presencia uma situação inusitada: Sam Baily(John Travolta), um dos seguranças da instituição – que havia sido demitido para cortar os gastos – volta ao local disposto a reaver seu emprego. Numa atitude desesperada, ameaça a diretora do museu armado com um rifle. Ao mesmo tempo crianças visitam o local em uma excursão escolar.
Bracket percebendo aí uma oportunidade para reaver seu prestígio profissional começa a repassar a notícia para a emissora de TV em que trabalha. Esta lança tudo em primeira mão. O que era pra ser uma reportagem trivial se transforma em um caso de repercussão nacional. A situação ganha proporção ainda maior quando a arma de Sam atira acidentalmente no outro segurança do museu.
O filme segue à risca as normas do cinema clássico hollywoodiano. As situações seguem uma lógica narrativa, com princípio, meio e fim bem estabelecidos, além de uma perfeita representação espacial. Sendo assim, não pretende criar condições para que o espectador reflita, julgue ou avalie os eventos mostrados no filme. Como conseqüência, aquele que o assiste recebe uma “verdade” como se fosse verdadeira, sem espaço para questionamentos.
Na cena inicial do filme, os equipamentos de reportagem (câmera, microfone etc) são filmados em close dando a impressão que se tratam de armas. O telespectador é convidado a mergulhar na dinâmica do filme, o que não dá margem para a reflexão sobre a temática da obra. Criando condições para a aceitação daquilo que o filme coloca.
Existem ainda, outros ingredientes que colocam o jornalismo em cheque: a estagiária que só pensa em subir na carreira; a imprensa sensacionalista que inventa “amigos” para o bandido; o âncora consagrado que não quer ver o colega tomar seu lugar; o assédio inescrupuloso às famílias das vítimas e do seqüestrador; a concorrência pela entrevista exclusiva; a manipulação das entrevistas na hora da edição.
Esses eventos de O Quarto Poder, ao invés de suscitar o espírito crítico, induzem a um sentimento de conformismo com relação à realidade da imprensa. Isso porque os acontecimentos exibidos na tela são colocados de forma tão fria e burocrática que não chega a causar a menor indignação. Dando o entender que a realidade é plena e absoluta, não pode ser alterada e deve ser aceita sem questionamentos.
Numa parte do filme, a operadora de câmera filma o guarda que tomou um tiro, existe dentro da emissora uma discussão sobre se a imagem deve ou não ir ao ar. O diretor do núcleo de jornalismo acha que não porque, segundo ele, as pessoas não estão interessadas em ver cenas tão agressivas na TV. Seus colegas discordam por considerarem que as imagens chamariam a atenção do público para o caso, o que traria mais audiência Depois de alguns instantes, o diretor acaba sendo convencido de que a cena deve ir ao ar.
Nesse trecho do filme, – como em outros – os diálogos não se aprofundam na polêmica proposta pelo filme. Dessa forma não há chance para que o espectador chegue a avaliar as questões que o filme tenta suscitar.
Essa percepção da realidade não sugere um espírito crítico, – fundamental para que se possa “politizar” sobre qualquer coisa – está mais relacionada com a conformidade. Sendo assim, O Quarto Poder não pode ser considerado um filme político.

1 WOLLEN, Peter. In: O Cinema no século, Ismail Xavier. (org.). Rio de Janeiro: Image, 1996.
Obs.: Texto escrito durante o curso de Publicidade da PUC-Rio no ano de 2000.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Rock Made in Brazil


Sem dúvida, o Rock nacional dos anos 80 é um movimento que marcou época. Num país reprimido por uma ditadura e iniciando seu processo de redemocratização, nada mais natural que nele se desenvolvesse um estilo musical que fosse espelho dessa realidade.
Apesar de serem o retrato de um período, muitos grupos soam atuais até hoje. É o caso do Capital Inicial, cujo seu último CD acústico ultrapassou a marca de 500 mil cópias; dos Engenheiros do Hawaii, que lançaram um disco ao vivo e tocarão no Rock in Rio III e dos Titãs que continuam nas paradas de sucesso, só que agora com um álbum formado de covers. Todos disputando espaço com artistas mais recentes.
O que esses e outros grupos oitentistas têm para continuar na ativa e arrebanhar fãs mais jovens? Essa e outras respostas podem ser obtidas em BRock – O Rock Brasileiro dos Anos 80 de Arthur Dapieve. Na obra, lançada em 1995, o autor traça um quadro geral de um movimento que buscava a valorização dos anseios da juventude.
Após um curto porém belo prólogo – que resgata o clima dos primórdios do movimento no Circo Voador –, o livro começa pelos antecedentes do BRock, do final dos anos 50 até desembocar no início dos 80. Reserva um capítulo à parte para cada um dos grupos que conseguiu grande destaque – entre eles: Legião Urbana, Barão Vermelho e RPM –, um outro reservado aos chamados grupos da “Segundona”, que apesar de não obterem grande sucesso tiveram sua importância como os Inocentes, liderados por Clemente (único negro que a se firmar num ambiente de brancos) e do Kid Abelha, que conta com Paula Toler (uma das raras mulheres que conseguiu mostrar seu valor num espaço predominantemente masculino).
Aqueles que apesar de não se tornarem grandes nomes, receberam seu espaço em as “Divisões de Base” do BRock. fundamental para que este se desenvolvesse, os grupos que não chegaram à fama foram importantes na consolidação do movimento.
Com uma narrativa bem cuidada e recheada de detalhes (que não empobrecem a obra), Dapieve analisa o futuro do BRock com um capítulo referente a primeira metade dos anos 90. Tendo em vista a conjuntura político-econômica do país, coloca de forma contundente a gestação, o crescimento e o porque da sobrevivência desse Rock com uma cara de Brasil.
A 2ª edição, lançada em 96, conta com um posfácio sobre Renato Russo. Esse acréscimo ocorreu devido a morte do líder do Legião Urbana no final daquele ano. Ao lado de Arnaldo Antunes e Cazuza, ele pode ser considerado um dos maiores poetas do BRock.
Jornalista especializado em cultura, Arthur Dapieve acompanhou o movimento que ele mesmo batizou de BRock não só no jornal “O Globo”, onde ele trabalha, como no “Jornal do Brasil” e na revista “Veja”. O jornalista, formado na PUC-Rio, tenta não ser amoroso com o tema de sua publicação – em muitos momentos consegue –, fazendo com que o leitor encontre não uma obra nostálgica mas uma que retrate uma fase de nossa história em que (parafraseando Cazuza) “O Tempo Não Para”. Nos pontos exatos e com uma precisão cirúrgica, Dapieve coloca toda a sua afeição pelo BRock, não de forma alienada mas norteado por referências de quem presenciou e vivenciou aqueles momentos.
Enfim, o livro é uma maneira de relembrar ou conhecer a forma de expressão dos conflitos e anseios de uma geração. Coisas que transcendem uma juventude e se eternizam na cultura de um país.
Livro: BRock – O Rock Brasileiro dos Anos 80, de Arthur Dapieve. Rio de Janeiro: Editora 34, 224 páginas.
Obs.: Texto escrito durante o curso de Publicidade da PUC-Rio no ano de 2000.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Campanha Torcida da Fé

Em 2014, fizemos uma campanha com sorteio de prêmios. No clima de Copa do Mundo, fizemos a "Torcida da Fé" direcionada aos "Amigos da Rádio" e ouvintes.
Marca da campanha Torcida da Fé
Foi enviado no informativo que os "Amigos da Rádio" recebem, um anúncio de página inteira falando da promoção, o anúncio também foi veiculado no jornal Testemunho de Fé.
Anúncio de página inteira
Também fizemos anúncio de meia página que foram publicados no mesmo jornal.
Anúncio de meia página sobre a campanha
Após a divulgação do resultado na rádio, fizemos um anúncio com o resultado.
Anúncio de meia página com o resultado da Campanha
Foram feitos também banners para o site da rádio:
Banner publicado no site da rádio
Banner utilizado como destaque do site da rádio
Também fizemos uma imagem para envio do mailing da rádio.
Imagem enviada pelo mailing da rádio.

Além disso, fizemos camisetas que foram sorteadas durante a programação.
Camiseta promocional sorteada durante a programação
A camiseta junto o conceito de escudo de torcida com o escudo da fé citado na bíblia.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Promoção Tocando Corações


Em 2014, fizemos uma promoção chamada "Tocando Corações" com o intuito de aumentar o número de Amigos da Rádio. A promoção funcionava da seguinte forma, a paróquia que conseguisse o maior número de amigos para a rádio ganharia instrumentos musicais.
Cartaz da Promoção Tocando Corações
Foram distribuídos cartazes nas paróquias falando da promoção e foram feitas chamadas na rádio.
Além disso, foi feito anúncio em jornal para divulgar a promoção.
Anúncio da Promoção Tocando Corações
Após a divulgação das duas paróquias ganhadoras, fizemos um anúncio com o resultado:
Anúncio com o resultado da promoção
A entrega dos prêmios foi realizada na loja de instrumentos musicais Casa do Violão e fizemos um anúncio de página inteira registrando o momento:
Anúncio de página inteira com os ganhadores e os representantes da Rádio Catedral e da Casa do Violão.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Catedral de Portas Abertas

Fizemos uma campanha no trabalho para estimular a visitação dos amigos e ouvintes às dependências da Rádio Catedral. Para isso, fizemos anúncios para o jornal e colocar um banner na entrada do andar da rádio.

Fizemos um anúncio Teaser para gerar curiosidade no público.

Depois colocamos um anúncio perguntando se já visitou a Rádio Catedral.  Esse anúncio foi republicado algumas vezes e durante a programação as pessoas foram estimuladas à visitar a rádio.

Colocamos um banner na entrada do andar da rádio para dar as boas vindas aos visitantes.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Anúncios para o Departamento Comercial da Fundação Catedral



Anúncios de rodapé, veiculados no Jornal Testemunho de Fé utilizando a imagem do Papa Francisco.